Equipe São Domingos

Esta forma agressiva de câncer do sangue afeta principalmente células imaturas da linhagem linfocítica

Oferecemos uma linha completa de atendimento, conduzida por uma equipe multidisciplinar experiente!

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**Autora:** Dra. Ana Ranoy Gomes Lima, hematologista São Domingos

**Leucemia linfoide aguda** (LLA) é um tipo de câncer que se desenvolve nos glóbulos brancos, mais especificamente nos linfócitos. Essa doença afeta principalmente crianças, mas também pode ocorrer em adultos.    
A LLA é caracterizada pelo crescimento rápido e anormal de células leucêmicas na medula óssea, que interfere na produção de células sanguíneas normais. 

   
Leucemia Linfoide Aguda: o que é?
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A LLA é um tipo de [leucemia](/noticia/leucemia-diagnostico-precoce-faz-toda-a-diferenca-no-tratamento-explica-medica-891) que atinge os glóbulos brancos, mais especificamente os linfócitos, responsáveis por combater infecções e proteger o corpo de doenças.    
Na LLA, os linfoblastos (linfócitos imaturos) se multiplicam de forma anormal e descontrolada na medula óssea, impedindo a produção de células sanguíneas saudáveis.

  
Tipos de Leucemia Linfoide Aguda 
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A LLA pode ser classificada em diferentes tipos, de acordo com o tipo de linfócito que é afetado:   
 

### Leucemia Linfoide Aguda tipo b 

A LLA tipo B ocorre quando as células cancerosas afetam os linfócitos B, que são responsáveis pela produção de anticorpos. Esse tipo de LLA é mais comum em crianças e geralmente responde bem ao tratamento.

### Leucemia Linfoide Aguda tipo t 

Já a LLA tipo T afeta os linfócitos T, que desempenham um papel importante no sistema imunológico. Este tipo é mais prevalente em adultos, menos comum e, geralmente, mais difícil de tratar.   
 

Sintomas da Leucemia Linfoide Aguda 
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Os sintomas da LLA podem variar de acordo com a idade do paciente e a gravidade da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: 

*   Fadiga e fraqueza 
    
*   Febre 
    
*   Hemorragias e sangramentos 
    
*   Infecções frequentes 
    
*   Dor óssea 
    
*   Inchaço dos gânglios linfáticos 
    
*   Perda de peso 
    
*   Falta de apetite 
    

Qual médico procurar?
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Se você apresentar algum dos sintomas da LLA, é importante consultar um médico o mais rápido possível. O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento da LLA é o hematologista, um especialista em doenças do sangue.   
 

Diagnóstico da Leucemia Linfoide Aguda
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Primeiramente, o médico realiza uma investigação minuciosa do histórico do paciente, com informações sobre eventuais sintomas apresentados e histórico familiar, dentre outros.

Além disso, exames complementares são parte importante do diagnóstico que geralmente começa com exames de sangue para verificar os níveis de células sanguíneas e a presença de células anormais. Em seguida, um aspirado de medula óssea pode ser realizado para execução dos exames de mielograma e imunofenotipagem visando confirmação diagnóstica.   
 

Tratamento para a Leucemia Linfoide Aguda
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O tratamento da LLA depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo de LLA e a gravidade da doença. As opções de tratamento podem incluir: 

*   Quimioterapia: tratamento mais comum para a LLA e utiliza medicamentos para destruir as células leucêmicas. 
    
*   Imunoterapia: tratamento no qual se utiliza anticorpos monoclonais ou biespecíficos para eliminar as células leucêmicas. 
    
*   Terapia-alvo: tipo de tratamento que utiliza medicamentos para atacar genes específicos que estão envolvidos no desenvolvimento da LLA. 
    
*   Terapia celular: tratamento no qual se utiliza células T do paciente geneticamente modificadas para a destruição das células leucêmicas. 
    
*   Transplante de medula óssea: procedimento em que a medula óssea do paciente é substituída por medula óssea saudável de um doador.
    

O prognóstico da LLA depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo de LLA, subgrupo genético e a resposta ao tratamento. As taxas de cura para a LLA em crianças são muito boas, com mais de 80% dos pacientes em remissão a longo prazo. Já as taxas de cura para adultos são mais baixas, mas ainda assim podem ser significativas.   
   
No Hospital São Domingos, a jornada do [paciente oncológico](/especialidades-medicas/oncologia) é completa, com uma equipe médicos especialistas para um diagnóstico preciso, uma [equipe multiprofissional](/noticia/o-cuidado-integrado-na-jornada-do-paciente-oncologico-no-hospital-sao-domingos--950) para um cuidado centrado no paciente e uma estrutura moderna para oferecer ao paciente e aos seus familiares as melhores opções de tratamento.

Leucemia Linfoide Aguda (LLA): o que é, diagnóstico e tratamento

O ano de 2019 foi especial para o Hospital São Domingos (HSD). Além de ter marcado a c...

O ano de 2019 foi especial para o Hospital São Domingos (HSD). Além de ter marcado a comemoração dos seus 30 anos de fundação – surgiu em 28 de julho de 1989 -, foram muitos os avanços obtidos neste ano em diversas áreas para garantir sempre o melhor cuidado aos seus pacientes.

**Referência**

Durante todo o ano, o hospital manteve os investimentos em seu Plano de Expansão, aquisição de tecnologia e formação continuada de sua equipe, tanto assistencial quanto administrativa. E vários foram os avanços. Neste ano, o HSD tornou-se centro de referência da ELSO (Extracorporeal Life Support Organization) na utilização da ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation) em todo o Norte e Nordeste do Brasil. O aparelho possui a tecnologia mais avançada para tratamento de formas graves de insuficiência respiratória e cardíaca.  

**Novas UTIs**

Também na área de terapia intensiva, o Hospital inaugurou a UTI 5, dotada de alta tecnologia para o cuidado ao paciente que demanda atenção especial de grande complexidade. A unidade conta também com uma inovação: uma praça terapêutica apontada como exemplo para o mundo. Foi inaugurada também a UTI Pediátrica, com equipamentos e outros recursos tecnológicos para assistência a crianças em estado grave ou alto potencial de gravidade. Na área da assistência geral, o Hospital entregou novos leitos de internação, ampliando a oferta para a população, e o novo Centro Cirúrgico, avanços que, somados aos demais serviços, fortaleceram a estrutura da instituição para o atendimento aos seus pacientes com segurança e com o que há de mais atual em tratamento de diversas patologias.

**Alta tecnologia**

Ao longo do ano também, o hospital ampliou sua estrutura de equipamentos, com aquisição de aparelhos de alta tecnologia, como o PET-CT, para a realização de exames de imagem para diagnósticos cada vez mais rápidos, precisos e seguros; reforçou e estruturou serviços em todas as especialidades; investiu também em melhorias em seu serviço de Emergência; ampliou o corpo clínico e o mais importante: manteve seu padrão de excelência no atendimento.

**Cirurgia robótica**

E para fechar o ano comemorativo à altura, o Hospital São Domingos anunciou a sua entrada na era da cirurgia robótica, com a aquisição do robô Da Vinci Xi, a versão mais avançada desta tecnologia em cirurgias minimamente invasivas, demonstrando mais uma vez seu pioneirismo em trazer avanços para a Medicina do Maranhão e reforçando seu objetivo em inovar para cuidar cada vez melhor da saúde das pessoas.

**Conquistas**

E é com o propósito de avançar sempre, cuidando do presente, mas de olhos voltados para o futuro, que o Hospital celebra mais um ano de conquistas para atender seus pacientes com a alta tecnologia necessária associada ao acolhimento e cuidado humanizados e que deseja a toda a sociedade um 2020 de muita saúde, paz, prosperidade e felicidade.

_**Feliz Ano Novo.**_

2019: um ano de grandes avanços para o Hospital São Domingos

A cirurgia bariátrica é um procedimento eficaz para o tratamento da obesidade mórbida e de doenças relacionadas, como diabetes tipo 2 e hipertensão.

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**Autora:** Dra. Ticiana Almeida Veras, médica endocrinologista 

A **cirurgia bariátrica**, também conhecida como redução de estômago, é um procedimento eficaz para o tratamento da obesidade grave e de doenças relacionadas, como [diabetes](/noticia/no-dia-mundial-da-diabetes-medicos-do-hsd-falam-sobre-os-cuidados-com-a-doenca-928) tipo 2, hipertensão, dislipidemia, esteatose hepática, dentre várias outras doenças relacionadas à obesidade. 

Cirurgia Bariátrica: o que é?
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A cirurgia bariátrica é um procedimento que visa reduzir o tamanho do estômago, limitando a quantidade de alimentos ingeridos e, consequentemente, a absorção de calorias. Essa redução pode ser feita de diversas maneiras, como detalhamos a seguir. 

Tipos de cirurgia bariátrica
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A escolha do tipo de cirurgia bariátrica depende de diversos fatores, como o IMC do paciente (Índice de Massa Corpórea, ou seja, peso dividido pela altura ao quadrado), a presença de doenças associadas e as preferências do médico e do paciente. 

### Sleeve gástrico

Também conhecido como gastrectomia vertical, é um procedimento no qual cerca de 80% do estômago é removido, deixando apenas uma pequena porção em forma de tubo ou "sleeve". Isso reduz significativamente a capacidade do estômago e, consequentemente, a quantidade de alimentos que o paciente pode ingerir. 

O [sleeve gástrico](https://hospitalbrasilia.com.br/pt/sobre-nos/blog/bariatrica-sleeve) é indicado para pacientes com obesidade grau III, também chamada de obesidade grave (IMC igual ou acima de 40), anteriormente denominada obesidade mórbida, um termo que tem sido evitado pelo aspecto estigmatizado. É também especialmente indicada para aqueles com um IMC entre 35 e 39,9 e que têm condições médicas relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e apneia do sono.    
   
Também pode ser recomendado para pacientes com IMC igual ou superior a 40 que desejam um procedimento menos invasivo do que o bypass gástrico. 

### Bypass Gástrico em Y de Roux

  
Trata-se de um procedimento no qual o estômago é dividido em uma pequena bolsa superior e uma bolsa inferior maior. Em seguida, o intestino delgado é conectado à bolsa menor, desviando parte do sistema digestivo. Isso reduz a quantidade de alimentos que o paciente pode comer e limita a absorção de calorias e nutrientes. 

O bypass gástrico em Y de Roux é indicado para pacientes com obesidade grave (IMC igual ou superior a 40). Também pode ser recomendado para pacientes com IMC entre 35 e 39,9 que têm condições médicas relacionadas à obesidade e não responderam ao tratamento convencional, o que significa a não obtenção do controle metabólico após acompanhamento regular com endocrinologista por, no mínimo, dois anos, abrangendo mudanças no estilo de vida, dieta e exercícios físicos, além do uso de medicamentos anti-obesidade orais e/ou injetáveis. 

### Cirurgia de Banda Gástrica Ajustável 

Nesta cirurgia, uma banda inflável é colocada ao redor da parte superior do estômago, criando uma pequena bolsa. A banda pode ser ajustada apertando ou afrouxando através de um dispositivo implantado sob a pele. Isso limita a quantidade de alimentos que o paciente pode ingerir e ele fica satisfeito mais rapidamente. 

É uma opção menos invasiva e reversível em comparação com outras formas de cirurgia bariátrica. A indicação é para pacientes com obesidade grau III, e especialmente para aqueles com um IMC entre 30 e 40 que têm condições médicas relacionadas à obesidade e não responderam ao tratamento convencional.  

Quando a cirurgia bariátrica é indicada?  

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A cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com obesidade grau III que não obtiveram sucesso com outras formas de tratamento, como dieta, exercícios físicos e medicamentos.    
   
Ela também pode ser indicada para pessoas com IMC entre 35 a 40 kg/m² e com ao menos duas comorbidades associadas, como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemia, apneia do sono, entre outras.   
   
Além disso, é fundamental que o paciente passe por uma avaliação médica criteriosa para verificar sua adequação ao procedimento e sua capacidade de seguir as orientações pós-operatórias. 

Como é a preparação para a cirurgia?  

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A preparação para a cirurgia bariátrica é um processo abrangente e envolve várias etapas para garantir a segurança e o sucesso do procedimento. Abaixo estão os principais aspectos da preparação para a cirurgia bariátrica: 

*   Avaliação médica prévia: o paciente passa por uma avaliação médica detalhada. Isso inclui revisão do histórico médico, exames físicos, exames laboratoriais e avaliação de condições de saúde preexistentes que podem afetar o resultado da cirurgia.   
       
    [Doenças cardiovasculares](/noticia/cardiologista-alerta-sobre-a-prevencao-das-doencas-cardiovasculares-917), por exemplo, podem influenciar a indicação e a segurança da cirurgia bariátrica, pois pacientes com essas condições podem apresentar riscos aumentados durante o procedimento cirúrgico. Portanto, é importante uma avaliação cuidadosa por parte da equipe médica antes de realizar a cirurgia bariátrica em pacientes com doenças cardiovasculares.  
     
    
*   Consulta multidisciplinar: a maioria dos programas de cirurgia bariátrica envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo cirurgiões, nutricionistas, endocrinologistas, psicólogos e outros especialistas. O paciente participa de consultas com cada membro da equipe para receber orientações específicas sobre o procedimento, dieta pré-operatória, mudanças no estilo de vida e cuidados pós-operatórios.
    
*   Aconselhamento nutricional: o paciente recebe orientações nutricionais específicas para prepará-lo para as mudanças na alimentação após o procedimento. Isso pode incluir uma dieta com restrição de calorias e baixo teor de gordura para reduzir o tamanho do fígado e facilitar a cirurgia, bem como instruções sobre como seguir uma dieta líquida ou semissólida nos dias que antecedem a operação.
    
*   Exames pré-operatórios como exames de sangue, radiografias, ultrassonografias e eletrocardiogramas para avaliar a saúde geral e identificar quaisquer condições médicas que precisem ser tratadas antes da cirurgia.
    

*   Interrupção de medicamentosos: alguns deles podem aumentar o risco de complicações durante a cirurgia bariátrica. Portanto, o paciente pode ser orientado a interromper o uso de anticoagulantes, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medicamentos para diabetes, antes do procedimento. 
    
*   Preparação psicológica: A cirurgia bariátrica envolve mudanças significativas no estilo de vida e pode afetar a saúde mental do paciente. Portanto, o paciente pode participar de sessões de aconselhamento psicológico para ajudá-lo a lidar com as expectativas, preocupações e desafios emocionais relacionados à cirurgia e à perda de peso. 
    
*   Preparação física: Dependendo do estado de saúde do paciente, pode ser recomendado que ele adote um programa de exercícios físicos antes da cirurgia para melhorar sua aptidão física e facilitar a recuperação. 
    
*   Orientações sobre o procedimento: o paciente recebe informações detalhadas sobre o procedimento, incluindo o tipo de cirurgia a ser realizada, os riscos e benefícios associados, e as expectativas de recuperação pós-operatória. 
    

Qual a importância da reeducação alimentar e do acompanhamento psicológico?  

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A reeducação alimentar é fundamental para o sucesso a longo prazo da cirurgia bariátrica. Como o estômago do paciente é reduzido - o que limita a quantidade de alimentos que ele pode ingerir - é essencial que ele aprenda a fazer escolhas alimentares saudáveis. Com orientação de um nutricionista, ele deve:  
 

*   Adaptar-se à nova capacidade do estômago e necessidades nutricionais do corpo; 
    
*   Manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes; 
    
*   Evitar alimentos ultraprocessados, ricos em gordura, açúcar e calorias; 
    
*   Aprender a controlar a porção e a mastigar bem os alimentos. 
    

Além disso, o acompanhamento psicológico é fundamental para a adaptação emocional do paciente após a cirurgia. Isso porque muitos pacientes enfrentam ansiedade, depressão e compulsão alimentar durante o processo de perda de peso e mudança de estilo de vida.    
   
O acompanhamento psicológico oferece suporte emocional e ajuda o paciente a: 

*   Adaptar-se à nova imagem corporal e autoestima; 
    
*   Desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade, a depressão e outros transtornos psicológicos; 
    
*   Manter a motivação para seguir o novo estilo de vida. 
    

Quando é necessário perder peso antes da cirurgia?   

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Em alguns casos, os cirurgiões bariátricos recomendam que o paciente perca peso antes da cirurgia. Isso pode ser necessário para reduzir o tamanho do fígado e do baço, o que facilita a realização do procedimento e reduz o risco de complicações durante a cirurgia, além de    
melhorar a saúde geral do paciente e aumentar as chances de sucesso do procedimento.   
   
A quantidade de peso a ser perdido deve ser avaliada caso a caso, mas, em geral, gira em torno de 10% a 15% do peso corporal total. 

O processo de perda de peso antes da cirurgia geralmente envolve uma dieta com restrição calórica e baixo teor de gordura, supervisionada por um nutricionista e endocrinologista. O paciente também pode ser orientado a aumentar a atividade física para promover a perda de peso de forma saudável e sustentável. 

Como é a recuperação após a bariátrica?   

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A recuperação após a cirurgia bariátrica varia de acordo com o tipo de procedimento realizado e as características individuais do paciente. Geralmente, é necessário um período de internação hospitalar de dois a três dias, durante o qual o paciente recebe cuidados médicos e é monitorado de perto para detectar possíveis complicações. 

Após a alta hospitalar, o paciente é orientado a seguir uma dieta líquida ou pastosa nos primeiros dias, progredindo gradualmente para alimentos sólidos conforme a tolerância gastrointestinal melhora. É importante seguir as orientações médicas e nutricionais rigorosamente para garantir uma recuperação adequada e evitar complicações. 

Durante o período de recuperação, o paciente pode experimentar sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos e fadiga. No entanto, esses sintomas geralmente diminuem com o tempo e podem ser gerenciados com medicamentos prescritos pelos médicos assistentes. 

É fundamental que o paciente mantenha um acompanhamento médico regular com o cirurgião e com o endocrinologista após a cirurgia bariátrica para monitorar sua saúde, ajustar a medicação conforme necessário e receber orientações sobre dieta, atividade física e mudanças no estilo de vida. 

Mudanças no estilo de vida após a cirurgia bariátrica 
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Após a cirurgia bariátrica, o paciente precisa fazer mudanças significativas em seu estilo de vida para garantir os resultados a longo prazo.    
   
Com o acompanhamento de um nutricionista, ele deve adotar uma dieta balanceada, nutritiva e com baixo teor de gordura e açúcar. A ideia é priorizar “comida de verdade” - grãos, tubérculos, verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, etc. – e evitar ao máximo alimentos ultraprocessados.   
   
Além disso, ele será orientado a comer pequenas porções várias vezes ao dia, mastigar bem os alimentos e beber bastante água. O profissional também pode identificar eventuais questões comportamentais que estejam prejudicando o processo (como, por exemplo, usar a comida como válvula de escape para qualquer problema) e ajudar no tratamento, ou encaminhar a um especialista. 

O paciente também será orientado a praticar atividade física regularmente, conforme orientação médica, para promover a perda de peso contínua e manter a saúde cardiovascular e muscular. O exercício ainda ajuda a melhorar o humor, aumentar a energia e reduzir o estresse.   
   
Outras mudanças no estilo de vida podem incluir parar de fumar e reduzir o consumo de álcool. O fundamental é que o paciente siga com o acompanhamento médico para manter os resultados da cirurgia e prevenir complicações relacionadas à perda de peso, além da monitorização de eventual reganho de peso. Sempre que necessário, o médico pode solicitar exames laboratoriais e de imagem, além de ajustar a medicação.   
   
O sucesso da cirurgia bariátrica depende do compromisso do paciente com o novo estilo de vida. É fundamental seguir as orientações médicas e nutricionais para garantir uma recuperação segura e eficaz.

Cirurgia Bariátrica (redução de estômago): tipos e para quem é indicada

Paralisia compromete os movimentos do rosto

**Autora:** Dra. Camilla Ribeiro, neurologista do Hospital São Domingos

Uma [condição neurológica](/noticia/hospital-sao-domingos-e-referencia-no-cuidado-as-doencas-neurologicas-900) que resulta na fraqueza súbita e paralisia dos músculos de um lado do rosto: essa é a paralisia de Bell, descrita pela medicina desde 1821. 

A boa notícia é que a maioria das pessoas - cerca de 85% delas - melhora em até 3 semanas com o tratamento adequado. Continue a leitura e saiba mais sobre esse tipo de paralisia e quando é necessário procurar um médico. 

Paralisia de Bell: o que é? 
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A paralisia de Bell ou paralisia facial periférica é uma condição caracterizada pela fraqueza súbita de um lado do rosto, afetando diretamente a expressão facial. Ela é causada pela paralisia do nervo facial, resultando em dificuldade para mover os músculos da testa, fechar o olho e manter um sorriso assimétrico.

Além disso, pode estar acompanhada de dor no ouvido, dormência no rosto e aumento da sensibilidade a sons. 

Principais Causas da Paralisia de Bell 
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A causa da paralisia de Bell ainda não está completamente compreendida, mas acredita-se que ela pode estar relacionada à infecção pelo vírus do herpes simples que, na maioria das vezes, ocorre na infância, mas geralmente não se manifesta nessa época.

De qualquer forma, fatores como cansaço, estresse, baixa imunidade e mudanças bruscas de temperatura podem contribuir para o desencadeamento da paralisia.   
   
Vale lembrar também que raramente a paralisia de Bell ocorre mais de uma vez. 

Sintomas da Paralisia de Bell 
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O principal sintoma é a fraqueza unilateral do rosto, em que o indivíduo apresenta: 

*   Incapacidade de levantar a sobrancelha. 
    
*   Desaparecimento das rugas na testa. 
    
*   Dificuldade em fechar o olho. 
    
*   Sorriso assimétrico, ou seja, apenas em um lado do rosto. 
    

Como agir ao detectar os primeiros sintomas 
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Ao detectar os primeiros sintomas da paralisia de Bell, é importante procurar o pronto-socorro imediatamente para uma avaliação médica e, assim, iniciar o tratamento o mais rápido possível. A avaliação médica é importante para descartar a possibilidade de AVC, que é uma condição potencialmente ameaçadora à vida. 

Possíveis complicações 
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As possíveis complicações da paralisia de Bell incluem: 

*   Espasmo hemifacial: é um espasmo indolor no lado do rosto afetado, como uma complicação após algum tempo da paralisia. 
    
*   Grave acometimento do nervo facial: também existe o risco de uma lesão severa no nervo facial, resultando na falta de retorno à normalidade dos movimentos do rosto afetado. 
    

Como é feito o diagnóstico? 
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O diagnóstico da paralisia de Bell é clínico, ou seja, feito por meio de um exame físico realizado por um profissional da saúde. Na consulta, também podem ser levantadas informações sobre o histórico de saúde geral do paciente.

Vale destacar que, caso a paralisia de Bell ocorra mais de uma vez, é aconselhável buscar novamente a orientação de um neurologista para a exploração de possíveis causas subjacentes. 

Tratamento para a Paralisia de Bell 
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Geralmente, o tratamento para paralisia de Bell inclui as seguintes abordagens: 

Corticoides: frequentemente prescritos para reduzir a inflamação e acelerar a recuperação. 

Reabilitação: feita sob a orientação de um [fonoaudiólogo](/noticia/fonoaudiologo-do-hsd-explica-os-principais-sintomas-causas-e-tratamentos-da-disfagia-941) e fisioterapeuta, ajuda a melhorar os movimentos faciais e reduzir o risco de complicações.

Paralisia de Bell: entenda o que é e quando procurar por um médico

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